Trovoada em Saturno

A missão espacial Cassini-Huygens está de escuta ao primeiro planeta a mostrar-nos os aneis. Ouça o som da trovoada em Saturno! É fascinante ver as imagens e também escutar os sons alienígenas. No sítio da NASA está a notícia completa.

A matriz

Uma corrente de correio electrónico trouxe por 3 vezes ao meu computador uma mensagem interessante sobre a triste verdade do consumo e produção de carne neste mundo. Não vou falar sobre a irritante tendência destas correntes de mensagens serem tão demasiado semelhantes às correntes de metal pois também dão várias voltas e ensarilham-se. São coisas da vida, mas têm as suas vantagens... à terceira volta reagi para divulgar ao caríssimo leitor a forma de verem num pequeno desenho animado ao que estamos sujeitos, nós humanos e os animais, no circuito de alimentação. Se temos de comer carne, deviamos ao menos saber que tipo de carrascos somos. Graças às maravilhas do liberalismo económico, a produção de carne é em série como a produção de qualquer objecto inanimado. E como os escrupulos nem sempre são lucrativos, e como o lucro é a religião dominante, eu não vou ofender os religiosos e vou abster-me de comentar sobre o crime ambiental em curso... Uma imagem vale por mil palavras e um filme por mais ainda... Divirta-se vendo o filme em The Meatrix. Penso que depois disto irá como eu reduzir o consumo de carne. E já agora, lembre-se que o peixe e o marisco também já se produzem bastante em série! Que alternativas?

Liberdade de dizer disparates

Sou Português. A ameaça assassina vinda de lá abaixo de Marrocos, proferida por bárbaros que ainda vivem na idade média faz-me lembrar qualquer coisa que me quis esquecer há 8 séculos quando D. Afonso Henriques os correu daqui para fora.

Quando olho para a patética acção medrosa, do primeiro ministro José Socrates, do ministro dos negócios estrangeiros Freitas do Amaral e até dos mais altos cargos da igreja concorrente(?) fico a pensar que estes dirigentes perderam os tomates, e definitivamente não me representam e não tenho nada a ver com eles. Se continuarmos a deixar que estas mosquinhas mortas nos venham de mancinho amordaçar não tarda nada estamos nas mãos de carniceiros exactamente como no tempo da inquisição e da ditadura Salazarista, em que podiamos ir presos por delito de opinião. Ai como eu gostaria que o povo abrisse a pestana para perceber que as religiões não passam de formas dos tiranos exercerem a dominação!

Falando de tiranos, o ridículo que dirige o ridículo Hamas já anda a querer protagonizar uma lavagem do assunto das caricaturas do profeta, à custa da nossa liberdade (vide Jornal Publico):

Mashaal exige que “os Governo ocidentais se comprometam a promulgar leis e a adoptar medidas para impedir a repetição deste tipo de ofensas”.

O dirigente integrista lembra, a este propósito, que “existe um antecedente no Ocidente, uma vez que “há leis que impedem a negação do Holocausto, embora este seja um facto histórico discutível”. “Por isso é preciso fazer uma lei que impeça os ataques, não só contra o profeta Maomé, mas também contra todos os profetas e todas as religiões”


Aproveito para comunicar aos queridos leitores que à luz da opinião do Dr. Freitas do Amaral e do palhacito acima citado, e caso esta opinião passe a lei, é proibido fazerem figuretas do meu macaco em poses indígnas com bombas na cabeça ou preservativos no nariz, pois eu já me preveni. Declaro que o Infobodão é uma religião, e que o macaco é divino. Assim, quem quiser fazer macacadas com o meu macaco fica já avisado que lhe corto a cabeça e a sirvo numa refeição aos animaizinhos do jardim zoológico. É esta a minha fatwa!

E já agora se o leitor se quiser inspirar sobre este tema, leia de Pedro Mexia em estadocivil.blogspot.com

Votar no menos mau

As recentes eleições presidenciais mostraram-nos que a nossa democracia em Portugal, apesar de ser das mais evoluídas no mundo, não deixa de ter muito para crescer. Quando mais de metade da população não exprime a sua preferência fica-nos a dúvida. Será que o mais democrático para estes ausentes seria ter alguém a pensar por eles? Quero dizer, será que estamos a caminhar de volta à ditadura?

Os políticos, parecem todos iguais na sua defesa do liberalismo económico, dos interesses das petrolíferas, dos grandes grupos económicos e da Aristocracia, e os seus modos de pensar estão a levar metade da população mundial à exclusão e à miséria.

No entanto, alguns destes políticos defendem algumas ideias diferentes. Se a maioria não votar na diferênça, esse acto tão simples de colocar uma cruzinha no melhor, ou no menos mau, o mundo fica mais pobre. A expressão da revolta deve ser feita sempre que possível de todas as maneiras que ainda vamos tendo oportunidade de expressar. Não há voto útil a não ser naquele (ou mais raramente naquela!) que preferirmos. Não há mudança se não votamos de forma diferente.

A Democracia cresce quando a vivemos diariamente na família e no trabalho, lugares onde tanta vez escasseia. Já viu uma organização empresarial que toma as suas decisões democraticamente? E quantas empresas permitem ao menos a livre expressão de ideias concordantes ou discordantes com a opinião do patrão? A Democracia no mundo não passa de um bebé com um par de milénios de idade. Se lutarmos pode ser que demore poucos mais milénios a chegar à idade adulta!

Orgulho e Complexos de inferioridade Nacionais

Nós os Portugueses somos um povo curioso...

Em tanta coisas somos o maior dos mais pequenos e o mais pequeno dos maiores.

Li no site de Ciência Hoje que uma investigadora portuguesa tinha ganho um lugar como aluna de doutotamento numa prestigiosa instituição de ensino da Holanda.

Estamos habituados a comparar-nos com os maiores. E apesar de estarmos entre os 30 países melhores do mundo para viver, queixamo-nos sempre, e esquecemos as quase duas centenas de países que estão atrás de nós, onde a esmagadora maioria não tem educação e biliões passam fome! É preciso recusar o fado lamechas, e dar mil vivas ao fado positivo, de esperança e de crédito nas nossas próprias capacidades e responsabilidades em tomar conta do nosso destino que não é de mais ninguém a não ser de nós próprios.

Qual fado qual desistência! É a luta!

Esta estudante portuguesa tentou a sorte e trabalhou com afinco pensando que tinha poucas hipóteses, tão atrofiada pelo sistema estava. Qual não é o espanto dela em saber que afinal, os estudantes portugueses eram muito bem cotados.

A notícia completa pode ser encontrada em www.cienciahoje.pt (fonte destas fotos).

A minha foto

Aqui está um filósofo observando a Natureza enquanto enche o bandulho. Gostei dele. Tanto que ele/ela sou eu. É esta a minha própria fotografia a colocar carinhosamente junto do perfil deste meu blog.